Quer fazer uma viagem mas não sabe falar outro idioma? Ficou mais de 3 anos em uma escola de idiomas e não conseguiu aprender? A neurociência educacional pode ajudar!
Fonte: Science Focus
A neurociência educacional tem por base a aplicação da neurociência na educação, onde os resultados instruem na melhor maneira de aprendizado, envolvendo e ativando regiões do cérebro envolvidas com habilidades. O aprendizado eficaz envolve a ativação dos lobos frontais que fazem a conexão de regiões do cérebro.
Uma forma de ocorrer essa ativação é através de técnicas que envolvam estudo de casos, cenários dinâmicos e criativos, simulações e outros. No aprendizado de uma nova língua, isso não é diferente! O cérebro possui uma elevada capacidade de plasticidade e se ajusta de acordo com o ambiente. No decorrer da vida, criamos novas conexões sinápticas e essa característica nos permite a capacidade do desenvolvimento de habilidades cognitivas. A neurociência já contribui bastante para esse desenvolvimento e o aprendizado de um segundo idioma tem alguns princípios propostos:
Através desses princípios, a neurociências visa contribuir com as metodologias aplicadas. É importante que as escolas de língua estrangeira, professores e estudantes saibam as melhores formas de aprendizado. Provavelmente, muitos já ouviram as dicas básicas de ouvir música, assistir filme sem legenda, praticar sempre, etc... E são dicas válidas, que estão inseridas na neurociência educacional!
Fonte da figura: Revide
Como já citado, vale ressaltar que o aprendizado esta altamente ligado ao nosso psicológico e as emoções. Sendo assim, o tutor deve sempre fazer o uso do feedback positivo com seu aluno e não constranger o mesmo. Aprendemos de forma mais natural quando não é uma obrigação, algo que nos cobramos muito em fazer. Desta forma, é essencial que o aprendizado de uma nova língua seja realizado de forma prazerosa!
Referências
Conti-Ramsden, G., Ullman, M.T., Lum, J.A.G. (2015). The relation between receptive grammar and procedural, declarative, and working memory in specific language impairment. Frontiers in Psychology.
Jones, M.N.; Dye, M.; Jones, B.T., (2017). Context as an organizing principle of lexicon. Psychology of Learning and Motivation, 67, pp.239-83.
Kelly, C. 2017. The BrainStudies Boom: Using Neuroscience in ESL/EFL Teacher Training. In T.S. Gregerson & P. Machtyre, Innovative Practices in Language Teacher Education: Spanning the Spectrum from Intra- to Inter-personal Professional Development. New York: Springer,
Kweldju, S. (2019). EDUCATIONAL NEUROSCIENCE FOR SECOND LANGUAGE CLASSROOMS. J-ELLiT (Journal of English Language, Literature, and Teaching), 3(2), 1-9
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