Sala de aula, o local em que os professores precisam fazer com que os alunos fiquem concentrados para aprender. Atividades, chamar a atenção, falar que aquele exercício vai cair na prova... Até onde isso é benéfico no aprendizado?
Fonte: PsicoEdu
A função do tutor é sempre incentivar e proporcionar o aprendizado aos seus alunos. Alguns professores utilizam dinâmicas, outros ainda gostam do tradicional quadro e giz, muitos fazem o uso de slides, etc. Existem diversas metodologias que visam proporcionar um aprendizado de qualidade, mas, como o cérebro reage a isso?
Quando somos submetidos a tarefas desconfortáveis para a nossa realidade, podemos desenvolver uma situação de estresse. O estresse é uma emoção física e mental que responde de acordo com o ambiente e pode causar diversos problemas. No ambiente de sala de aula, o estresse principal que ocorre é o ambiental e o por fadiga.
O cérebro nos orienta a sentir o estresse para lidar com situações que temos dificuldades e, na sala de aula, isso não é diferente. Quando precisamos fazer uma atividade em sala, uma prova ou apresentar um trabalho, somos sujeitos a diversos aspectos que nos tiram da zona de conforto e nos causam o estresse. A grande questão é que esse estresse pode prejudicar o aprendizado.
As áreas medidas foram a 9 e 10 da região de Broadman, que são áreas responsáveis pela tomada de decisões, memória de curto prazo, raciocínio e controle comportamental, fatores esses essenciais para a educação. O sistema foi aplicado na sala de aula de acordo com a situação do ambiente e também quando eram realizadas perguntas e os dados foram coletados para a análise do comportamento cerebral na sala de aula.
Os resultados foram interessantes, onde foi possível classificar um nível de estresse em sala de aula considerando diversas personalidades. A partir desses resultados, torna-se possível desenvolver um sistema em tempo real, de maior aplicação, para auxiliar no desempenho dos estudantes na sala de aula. Como sugestão, a associação dessa tecnologia com IoT pode vir a ser interessante para direcionar o aprendizado e, consequentemente, considerar a neuroeducação como base.
Referências
Sunthad, K., Niitsu, Y., Inoue, M., & Yokemura, T. (2019, January). Brain’s Stress Observation System Using 2-Channels NIRS Based on Classroom Activity. In 2019 IEEE International Conference on Consumer Electronics (ICCE) (pp. 1-4). IEEE.
Munehide Nakagawa, Mie Matsui, Masatoshi Katagiri and Takatoshi Hoshino, “Near Infrared Spectroscopic Study of Brain Activity during Cognitive Conflicts on Facial Expressions”, RPBS, 2015 3 (2), pp 32-38.
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