Afantasia - O que pode ser testado com Neuroimagem funcional NIRS?

Thursday, 23 de November de 2023

Afantasia - O que pode ser testado com Neuroimagem funcional NIRS?

Neurosciences Aphantasia Abstraction and NIRS
Neurosciences Aphantasia Abstraction and NIRS

A afantasia, um fenômeno onde uma pessoa não consegue visualizar imagens mentalmente, é um tópico intrigante na neurociência. O monitoramento de áreas cerebrais específicas usando a espectroscopia próxima ao infravermelho (NIRS) pode ser útil para pesquisas nesse distúrbio. Aqui estão algumas áreas cerebrais que podem ser monitoradas:

Córtex Visual (Áreas V1-V5): Essas áreas são fundamentais para o processamento de imagens. Pessoas com afantasia podem apresentar atividade diferenciada nessas regiões ao tentar visualizar imagens.

Córtex Parietal: Envolve-se no processamento de informações sensoriais e espaciais, podendo ter um papel na capacidade de formar imagens mentais.

Lobo Frontal, incluindo o Córtex Pré-Frontal: Essas áreas estão associadas à cognição superior, incluindo o pensamento abstrato e a imaginação. Alterações na atividade aqui podem estar relacionadas à afantasia.

Córtex Temporal: Inclui regiões envolvidas no processamento de memória e reconhecimento de objetos, o que pode influenciar a capacidade de visualização mental.

Redes de Modo Padrão (Default Mode Network - DMN): Envolve várias regiões do cérebro e está ativa durante estados de devaneio e imaginação. Pode ser interessante investigar como a DMN funciona em indivíduos com afantasia.

Conexões entre essas áreas: Além de monitorar áreas específicas, é importante observar como essas regiões interagem, pois a afantasia pode ser o resultado de diferenças na conectividade cerebral.

O uso de NIRS para monitorar essas áreas pode oferecer insights sobre como a afantasia afeta o funcionamento cerebral. No entanto, é importante notar que a pesquisa em afantasia ainda está em estágios iniciais, e uma compreensão completa requer uma abordagem multifacetada, incluindo outras técnicas de imagem cerebral, como a ressonância magnética funcional (fMRI) e eletroencefalograma (EEG).

 

The content published here is the exclusive responsibility of the authors.

Autor:

Jackson Cionek