Utilização da consciência para treinamento dos monstros de bolso Pokemon

Wednesday, 08 de July de 2020
     O que é a consciência? Quais são as estruturas envolvidas? Como emergem os diferentes estados de consciência? Estas são algumas perguntas que nos intrigam ainda no fazer ciência. Com o emprego de soluções tecnológicas de alta qualidade e precisão de dados, buscamos oferecer respostas esclarecedoras sobre a consciência humana.

Seria a consciência a integração entre dois ou mais dos cinco sentidos?

     Para alguns, a consciência acontece ao lado de fora, para outros tudo acontece dentro do nosso próprio corpo, ou “do lado de dentro”.
     Independente de onde ocorra (dentro ou fora do organismo), a consciência deve estar presente, o que o  torna cada um de nós, responsável pela própria existência. Assim ocorre o desenvolvimento da CARPE (consciouness action, reaction perception), que ocorre através da relação (individual) entre dentro e fora do meu organismo. 
     O segredo para ativar a consciouness action é manter-se em constante (auto)aprendizado. Parece bem simples falando assim, mas as coisas começam lá na infância, onde identificamos as primeiras interações com o meio.
     Conhece a história dos Pokémons? Vamos comparar à nossa realidade.
Você é o Ash: o menino de 10 anos responsável por lançar e treinar as pokebolas.  Suas pokebolas podem ser comparadas aos estados de consciência, que em cada situação é preciso se preparar para lançar a pokebola ideal.
     Entendendo a etimologia da palavra Pokémon (pocketmonster): pocket, que significa bolso e monster, que significa monstro. Assim, um pokémon é um "monstro de bolso".
- Calma aí, você está querendo dizer que eu levo a minha consciouness action sempre comigo para aprender a treinar o meus monstros “de bolso”?

     Exatamente!
     Nós possuímos todos os monstros de bolso e é importante conhecer cada um deles (perception), para escolher qual “monstro” ativar em cada situação.
     O primeiro contato do Ash com os seus monstros, é o Pikachu. A reação não conhecedora do menino é negar o seu primeiro inimigo, um processo que começa a surgir na infância. Depois que passa a conhecer o Pikachu (seu monstro), ele se torna seu melhor amigo. Comparativamente ao último estágio de desenvolvimento (Piaget) das operações formais que vai por volta dos 11 anos até a vida adulta, é uma fase de transição, de criar ideias e hipóteses do pensamento. O momento adequado para estimular o desenvolvimento neural da consciouness action e a linguagem tem papel fundamental nessa comunicação.
     À medida que a criança cresce conhecendo seus medos, ansiedades, suas emoções - onde ficam todos os nossos monstros -, ele aprende a aceitar cada  monstro e fica mais fácil treiná-los para a batalha. A CARPE pode colaborar como um método de orientação à batalha com os “monstros” (pokemons) que temos, pois eles vão apresentando evolução ao longo das gerações.

    Se o Ash conhecesse a CARPE, talvez fosse mais fácil ganhar insígnias?

Tudo isso funcionaria facilmente se convivêssemos apenas com nossos monstros pessoais, mas vale lembrar que existem outros treinadores de pokemons em ação (falando de vida real) que cruzam nossos caminhos a todo momento.

    Precisamos aprender a nos relacionar com outros monstros de bolso que não os nossos e compreender os niveis de dificuldade encontrados nessas batalhas sociais.



Referências:
https://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/d00005.htm

Ilustração: @vinysigner


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Autor: Mab Abreu
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