O sistema nervoso é uma maquinaria originada de milhares de anos de evolução. Suas principais funções são: regular e controlar a grande maioria dos comportamentos e funcionamento do metabolismo; coordenar nossos sentimentos, emoções e consciência.
O mais interessante disto é que as funções cognitivas do cérebro estão estreitamente relacionadas com detalhes de sua estrutura.
Neste campo, é importante conhecer estes detalhes estruturais, pois qualquer aplicação prática do conhecimento neurocientífico (médica, farmacológica) se exercerá sobre aspectos da estrutura.
Além disso, se durante o desenvolvimento cerebral a estrutura do cérebro se modifica, as funções biológicas que podem ser executadas também podem mudar.
Este aspecto transformativo não é enfatizado na computação clássica, que é concebida como função matemática. Quando as funções biológicas são descritas em detalhes, a correspondência com as estruturas que as sustentam fica evidente; por exemplo, flutuações pequenas na provisão de neuroquímicos podem conduzir a estados de euforia ou depressão. Por conseguinte, para que as funções cognitivas do cérebro possam ser adequadamente analisadas em termos computacionais, o conceito de computador precisa ser ampliado.
Partindo do pressuposto que o sistema nervoso possui infinitas possibilidades de comunicação e modulação de novos comportamentos, estudos que buscam investigar aspectos estruturais e moleculares se tornam difíceis de ser executados. Sendo assim,, para tentar entender o funcionamento do sistema nervoso, vários cientistas do campo da computação tentam descrever o funcionamento estrutural ou de conectividade através de modelos computacionais e matemáticos modernos.
A combinação de disparos cerebrais também é conhecida como código neuronal. Mas o que é um código neuronal?
O encéfalo é um órgão capaz de executar diversas funções, além de processar e armazenar informações. Inspirada nele, muita coisa da informática foi desenvolvida através da neurocomputação. Dessas diversas funções e processos executados por essa nossa máquina “natural”, emerge a consciência. Para entender tudo isso, alguns pesquisadores têm pensado em um Código Neuronal, que seria essa linguagem para interpretar e entender tudo aquilo que o cérebro faz.
Um desses pesquisadores é o Alfredo Pereira Jr, professor da UNESP, formado em filosofia que tenta compreender como que da organização do nosso sistema nervoso, emerge a consciência.
Para vocês terem uma ideia, imaginem a quantidade de ligações possíveis que nosso cérebro pode estabelecer. Para que exista uma comunicação entre neurônios, duas principais estruturas precisam se ligar quimicamente: os terminais do axônio e as espinhas dendríticas. Estudos recentes concluíram que nosso encéfalo possui cerca de 80 bilhões de neurônios, enquanto cada neurônio possui milhares de espinhos dendríticos.
Se fizermos uma multiplicação da quantidade de neurônios com a quantidade de espinhos dendríticos de todo o encéfalo, este resultado nos traz uma imensidão de resultados, incontáveis possibilidades de conexões, e, porque não, de complexidades de comportamentos?
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Sentiu a dificuldade da questão? Explorar a consciência humana é um grande desafio e nós da BrainSupport estamos aqui para pouco a pouco ajudar a humanidade a dar novos passos frente a esse desafio!
Convidamos vocês a lerem os artigos do Alfredo para saber um pouco mais e
Confiram os vídeos da Brain Support sobre o assunto!
https://www.youtube.com/watch?v=9loShNw_toU&feature=youtu.be - Desvendando os mistérios da Consciência: Parte 1
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